O It's Showtime tem a honra de receber os Delfins, uma das bandas mais emblemáticas e duradouras da Música Portuguesa, para uma conversa profunda e emocionante que celebra um marco extraordinário: os seus 40 Anos de carreira. Prepare-se para mergulhar nos bastidores de um regresso que ninguém esperava, mas que todos aclamaram, e descobrir o segredo por trás de um legado que continua a conquistar novas gerações. Este é o episódio Delfins: 40 Anos, Lados B e o Regresso ao Palco | It's Showtime S06E40, disponível em exclusivo na CamoesTV+.

Dez anos de silêncio foram quebrados em 2019, quando os Delfins aceitaram o desafio de fazer um concerto memorável no encerramento das Festas do Mar de Cascais, acompanhados pela Orquestra Sinfónica. Foi um momento de ignição, um espetáculo tão bem-sucedido e emocionante que catapultou a banda de volta aos grandes palcos, com convites que se estenderam ao Rock in Rio e a várias arenas. Miguel Ângelo e Dora Rinaldo detalham esse regresso, sublinhando que a energia e a química entre a banda e o público estavam intactas. O carinho e a procura incessante por parte dos fãs foram a verdadeira justificação para voltarem a pegar nos instrumentos e celebrar a sua história.

A digressão de celebração dos 40 Anos é, como a própria banda descreve, uma "jukebox de êxitos" onde os grandes singles tocam do princípio ao fim. Canções que se tornaram parte da banda sonora de várias vidas, como "Lugar ao Sol", "Cor Azul", "Baía de Cascais", e a poderosa "Nasceu Selvagem", continuam a encher estádios e a ser cantadas em uníssono. O episódio de It's Showtime explora a incrível vitalidade destes temas, que, apesar de terem sido lançados há 20, 30 ou 40 anos, continuam a ser presença assídua nas rádios e nas playlists atuais, mantendo o legado dos Delfins vivo e acessível a novos ouvintes.

Mas a aventura musical dos Delfins não para nos hits. A banda revela a sua próxima e mais intimista digressão, intitulada "Ao Outro Lado". Esta tour de auditórios e teatros é um presente para os fãs mais dedicados, que terão a oportunidade de ouvir os "lados b" e os temas de álbum que raramente são tocados ao vivo. A banda expressa a importância de dar a conhecer estas músicas—muitas vezes tão cruciais para eles como os singles mais famosos—provenientes de álbuns históricos como Ser Maior ou Uma História Natural. É a oportunidade de estar num ambiente mais reservado, com uma respiração diferente, permitindo aos músicos uma ligação mais próxima e pessoal com o público, algo que qualquer artista anseia. Esta nova abordagem mostra a evolução e o desejo dos Delfins em oferecer experiências únicas e diversificadas aos seus seguidores.

Uma das maiores alegrias partilhadas pelos membros dos Delfins é a adesão das novas gerações. Com um sorriso, admitem que a "culpa" é muitas vezes dos pais, que mantiveram os discos em casa, mas a verdade é que miúdos como a Inês, de 12 anos, seguem a banda por todo o lado. A reação dos jovens é um testemunho da universalidade e da qualidade intemporal da Música Portuguesa da banda. Miguel Ângelo recorda com humor e satisfação um comentário recebido após um festival nos Açores, onde um jovem escreveu que "afinal foram os velhinhos é que safaram a noite", demonstrando que o talento e a performance superam a idade e as modas. É a prova de que a música autêntica perdura.

O episódio oferece ainda um vislumbre sobre a vertente de colaboração global dos Delfins, detalhando a história por trás da versão eletrónica de "Solta os Prisioneiros", que contou com a participação digital do rapper brasileiro Gabriel o Pensador e percussionistas brasileiros, incorporando metais da Cor do Som. Este é um exemplo da constante evolução musical da banda e da sua abertura a novas sonoridades e parcerias. Os Delfins também partilham memórias emocionantes da sua estreia no formato de banda após o comeback no International Portuguese Music Awards (IPMA) nos Estados Unidos, um momento inesquecível onde o público se levantou para cantar e dançar. Recordam ainda o carinho especial por cidades como Toronto, onde deram concertos memoráveis nos anos noventa.

No final, a mensagem é clara e poderosa: nada substitui a música ao vivo. Os Delfins fazem uma homenagem calorosa ao público português e da diáspora, sublinhando que, enquanto as vendas de discos diminuem, a afluência a concertos—sejam de artistas nacionais ou internacionais—cresce exponencialmente. Estar no recinto, gritar, pôr os braços no ar e experienciar a música com os músicos ali a tocar é uma "boa experiência", diferente de qualquer aplicação virtual com capacetes ou óculos. É a festa que se faz em conjunto, onde o público é um elemento essencial para a magia acontecer.

Não perca esta entrevista reveladora e inspiradora. Assista ao episódio completo e à performance de encerramento da icónica "Nasceu Selvagem", disponível apenas em CamoesTV+.

Tune into an intimate and vibrant conversation with the legendary band Delfins! In this special episode of It's Showtime on CamoesTV+, founding members Miguel Ângelo and Dora Rinaldo open up about their remarkable career, celebrating their 40th Anniversary. Prepare to delve into the backstage secrets of a comeback that was unexpected yet universally acclaimed, and discover the formula behind a legacy that continues to win over new generations across the globe. This is the episode Delfins: 40 Anos, Lados B e o Regresso ao Palco | It's Showtime S06E40, available exclusively here.

Ten years of silence were broken in 2019 when Delfins accepted the challenge of performing a memorable concert to close the Cascais Sea Festival, accompanied by the Symphonic Orchestra. It was an ignition point—a show so successful and emotionally resonant that it immediately catapulted the band back onto the biggest stages, securing invitations to events like Rock in Rio and various arenas. Miguel Ângelo and Dora Rinaldo detail this triumphant return, emphasizing that the energy and chemistry between the band and the audience were fully intact. The affection and relentless demand from fans were the true justification for picking up their instruments again and celebrating their history.

The 40th Anniversary celebration tour is, as the band themselves describe it, a "jukebox of hits" where their greatest singles play from start to finish. Songs that have become part of the soundtrack of countless lives, such as "Lugar ao Sol," "Cor Azul," "Baía de Cascais," and the powerful "Nasceu Selvagem," continue to fill stadiums and are sung in unison. This It's Showtime episode explores the incredible vitality of these tracks, which, despite being released 20, 30, or 40 years ago, remain staples on current radio waves and playlists, keeping the Delfins legacy vibrantly alive and accessible to new listeners.

But the Delfins' musical adventure doesn't stop at the hits. The band reveals details about their upcoming and more intimate tour, titled "Ao Outro Lado" (To the Other Side). This auditorium and theatre tour is a gift to their most dedicated fans, who will have the opportunity to hear the "B-sides" and deep album cuts that are rarely played live. The band expresses the importance of showcasing these tracks—often just as crucial to them as the famous singles—from historic albums like Ser Maior or Uma História Natural. It’s a chance to be in a more reserved setting, allowing the musicians a closer, more personal connection with the audience, something every artist craves. This new format highlights the Delfins' commitment to providing unique and diverse experiences for their followers.

One of the greatest joys shared by the Delfins members is the embrace by new generations. With a smile, they admit the "fault" often lies with parents who kept the records at home, but the truth is that kids like 12-year-old Inês follow the band everywhere. The reaction of these young people is a testament to the universality and timeless quality of the band's Portuguese Music. Miguel Ângelo humorously recalls a satisfying comment received after a festival in the Azores, where a young attendee wrote that "in the end, the old guys saved the night," proving that talent and raw performance transcend age and trends. Authentic music, they believe, always endures.

The episode also offers a glimpse into the Delfins' global collaboration efforts, detailing the story behind the electronic version of "Solta os Prisioneiros," which featured the digital participation of Brazilian rapper Gabriel o Pensador and Brazilian percussionists, incorporating horns from Cor do Som. This highlights the band's commitment to continuous musical evolution and their openness to new sounds and partnerships. Delfins also share emotional memories of their first band-format show after the comeback at the International Portuguese Music Awards (IPMA) in the United States, an unforgettable moment where the audience rose to their feet to sing and dance. They also recall their special fondness for cities like Toronto, where they played some memorable concerts in the nineties.

In the end, the message is clear and powerful: nothing replaces Live Music. Delfins offers a warm tribute to the Portuguese audience both home and in the diaspora, emphasizing that while album sales decline, attendance at concerts—whether for local or international artists—is growing exponentially. Being in the venue, screaming, putting your hands in the air, and experiencing the music with the musicians performing live is a "good experience," far different from any virtual application involving headsets or goggles. It is a shared celebration where the audience is an essential element for the magic to happen.

Don't miss this revealing and inspiring interview. Watch the full episode and the closing performance of the iconic "Nasceu Selvagem," available only on CamoesTV+.